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Primeira edição dos Prémios Play Tradicional distingue nomes incontornáveis da música de raiz portuguesa

Julho 14, 2025

No dia 13 de julho, o Claustro Real do Mosteiro da Batalha recebeu a cerimónia de entrega dos primeiros Play Tradicional — uma nova extensão dos Play: Prémios da Música Portuguesa, dedicada à valorização da música tradicional e dos seus criadores.

Apresentada por Júlio Isidro, a cerimónia integrou a programação do Festival Artes à Vila, num contexto de forte simbolismo cultural e patrimonial. Esta edição inaugural reforçou o compromisso dos Play com a diversidade de expressões musicais e deu visibilidade a artistas cuja obra se inscreve nos circuitos mais independentes, mas que desempenham um papel fundamental na preservação e reinvenção do património musical português.

 

Foram distinguidos os seguintes artistas:

·       Melhor Artista ou Grupo TradicionalVitorino

·       Melhor Álbum de Música Tradicional“Pássaro Azul” de Janita Salomé

·       Melhor Álbum ou EP Instrumental“Rasgar” de Júlio Pereira

·       Melhor Reinterpretação de Música Tradicional“Cara de Espelho” de Cara de Espelho

 

A cerimónia contou ainda com atuações de Raia, projeto de António Bexiga que cruza a tradição da viola campaniça com linguagens experimentais, e de José Barros Navegante, projeto ancorado na música de raiz, no canto e nos instrumentos de corda portugueses.

O Festival Artes à Vila, que acolheu esta edição, foi este ano integrado no Clube Unesco, reforçando o seu papel como palco da diversidade cultural. Esta edição associou-se também à celebração dos 20 anos da Convenção da Unesco sobre a Diversidade das Expressões Culturais, realçando a relevância do evento no panorama nacional e internacional.

A criação dos Prémios Play Tradicional é mais um passo no caminho que a Audiogest tem vindo a trilhar: o de dar visibilidade à riqueza do ecossistema musical português, nas suas múltiplas linguagens e territórios criativos. Com esta nova distinção, a Audiogest reforça a sua missão enquanto entidade promotora da valorização do reportório nacional e defensora dos direitos dos produtores fonográficos. A música tradicional, com a sua carga identitária, histórica e estética, é parte essencial do presente e do futuro da música em Portugal — e merece, por isso, um palco próprio.

Aos vencedores, os nossos parabéns e um muito obrigado a todos aqueles que concorreram com os seus projetos de música de raiz tradicional!


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